sábado, 19 de janeiro de 2013

OMS diz que maus tratos a idosos devem aumentar em todo o mundo




A Organização Mundial da Saúde, OMS, informou que maus tratos a pessoas idosas deverão aumentar com o crescimento desta faixa etária, nos próximos anos. No Brasil, a previsão é de 58 milhões de idosos até 2040.
Os dados fazem parte de pesquisas da OMS compiladas no site da agência da ONU. Atualmente, até 6% dos idosos entrevistados sofreram algum tipo de mau trato dentro de casa.
Com a tendência de dobrar o número de pessoas na terceira idade, a OMS espera que o problema da violência contra os idosos aumente.
De acordo com a agência, o número de pessoas com mais de 60 anos deve chegar a 1,2 bilhão até 2025.
As questões sociais ligadas ao envelhecimento preocupam também o Brasil, como contou à Rádio ONU, no início deste mês, o vice-ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Ramaís de Castro Silveira.
“E a nossa sociedade, acima de tudo, terá de ganhar uma série de outros aspectos de preparação para conviver com essas pessoas idosas, porque elas não podem ser pessoas que cheguem a uma idade avançada e sejam consideradas um elemento descartável. Elas tem que ser, cada vez mais incluídas na vida social, na possibilidade de convivência dentro das suas famílias. Elas têm que ser guarnecidas contra toda e qualquer forma de violência. E para isso tudo, o Brasil vem começando a se dar conta, e o governo federal da presidenta Dilma vem se adaptando a isso também, para pensar em como fazer essas mudanças”, explicou.
Segundo a OMS, maus tratos a idosos são atos isolados ou repetitivos que ocorrem, geralmente, numa relação de confiança entre o agressor e a vítima. A agência da ONU trata a questão como um problema importante de saúde pública e alerta para as consequências psicológicas, morais e físicas causadas ao idoso.
Muitas vítimas têm medo de denunciar os maus tratos. Numa pesquisa realizada com profissionais da área de saúde, nos Estados Unidos, 40% dos entrevistados admitiram ter abusado de pacientes psicologicamente.
Segundo a OMS, em países em desenvolvimento, no entanto, existe mais dificuldade para a obtenção de dados.
 Por Radio Agência ANP

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