quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Números impressionantes sobre Alzheimer!

Números impressionantes sobre Alzheimer Números impressionantes sobre Alzheimer!


Vou destacar algumas estatísticas sobre o impacto da doença de Alzheimer no mundo, mas o que me chama mais atenção, além desses números impressionantes, é a acanhada atuação dos setores de saúde do Brasil, que pouco ou nada fazem para minimizar o impacto extremamente negativo que as demencias impactam em nossos idosos e em nossas famílias,  também afetadas por tão devastadora doença!
Nós, brasileiros, não temos ainda a cultura de contar, catalogar e colocar em números as nossas realidades, principalmente, de saúde. As estatísticas que temos ainda são falhas e duvidosas, principalmente quando se fala em doenças degenerativas, de alto impacto familiar , como a doença de Alzheimer.
Os números americanos são impressionantes e vamos enumerá-los agora:
ESTADOS UNIDOS:
  • 5 milhões de pessoas com Alzheimer
  • Metade de idosos com mais de 85 anos já apresentam algum grau de demência
  • Após 65 anos, 7 a 10% dos idosos americanos já tem algum grau de deficit cognitivo mais evidente, que deverá ser investigado mais seriamente
  • Os idosos com Alzheimer, quando internam, ficam 3 vezes mais tempo internados, que o os pacientes sem Alzheimer
  • Os idosos com Alzheimer apresentam 3 vezes mais internações hospitalares que outros doentes
  • Quando os idosos com Alzheimer internam, gastam 21 vezes (VINTE E UMA) mais custos hospitalares que a população em geral
  • 63% dos idosos com câncer têm Alzheimer, 60% dos idosos com cardiopatias têm Alzheimer, 53% dos idosos com problemas urológicos já têm algum grau de demência e 52% de idosos com problemas de visão também já têm algum grau de demência
  • Em todo o mundo, mais de 30 milhões de idosos com Alzheimer!
  • ACREDITA-SE QUE NO BRASIL TENHAMOS 1,5 MILHÃO DE IDOSOS COM ALZHEIMER.
Não só pela doença de Alzheimer, mas pela crescente população idosa no Brasil, que já conta com 21 milhões de idosos, segundo o IBGE, os nossos serviços de saúde encontram-se sobrecarregados e pouco capacitados para atender a demanda de pessoas mais idosas. Abaixo, mais alguns números que impressionam:
  • 63% das consultas ambulatoriais são para pessoas idosas
  • 48% dos internamentos hospitalares são de idosos
  • metade das vagas de UTI são preenchidas por idosos
  • 80% das consultas domiciliares e atendimentos de home care são para idosos!
É urgente, é premente, é muito importante que a sociedade brasileira acorde para essa gritante realidade: NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA CUIDAR DE NOSSOS IDOSOS, PRINCIPALMENTE OS NOSSOS IDOSOS COM ALZHEIMER!
Nossas famílias que cuidam de seus idosos com Alzheimer estão se virando sozinhas, sem qualquer tipo de auxílio da comunidade ou do Estado Brasileiro. Nossas famílias e nossos idosos com Alzheimer pedem socorro! Temos pouquíssimos profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, bacharéis em gerontologia, assistentes sociais, dentistas, educadores físicos, nutricionistas, psicólogos e cuidadores, dentre outros, CAPACITADOS para fazer frente a tão grande demanda!
Se hoje, com “apenas” 21 milhões de idosos no Brasil, a situação já é caótica, o que será daqui há 15-20 anos, quando teremos 35 milhões de idosos? Quem vai cuidar de mim, de você, de todos nós, quando a nossa velhice também chegar?

http://www.cuidardeidosos.com.br/numeros-impressionantes-sobre-alzheimer/

Com mal de Alzheimer, Maguila é internado em ala psiquiátrica e não tem previsão de alta

Daniel Neves 
Do UOL, em São Paulo

Adilson ‘Maguila’ Rodrigues está internado no Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo, para tratamento de mal de Alzheimer. Sofrendo de insônia, o ex-pugilista foi encaminhado ao local por sua mulher, Irani Pinheiro, vinha se recusando a tomar os remédios necessários para o controle de sua doença e está na ala psiquiátrica da instituição.

De acordo com boletim médico emitido pelo hospital nesta segunda-feira, Maguila deu entrada no HC na última quinta-feira. O ex-lutador passa por uma série de exames clínicos e laboratoriais, sem previsão de alta.
Foto 1 de 22 - Adriana Araújo, da Record, entrevistou o ex-pugilista Adilson Maguila, um dos principais nomes do boxe brasileiro (dez.12) Antonio Chahestian/Divulgação/Record
“Estamos aguardando os resultados dos exames. Ele está com problemas para dormir e recebeu um sedativo, pois estava ficando irritado. Ele quer sair rápido do hospital”, disse Irani ao UOL Esporte.
Maguila se destacou na década de 80, quando sagrou-se campeão brasileiro e sul-americano dos pesos pesados. O pugilista ainda enfrentou George Foreman e  Evander Holyfield, sendo derrotado em ambas as lutas por nocaute. Ao todo, possui um cartel de 85 lutas, com 77 vitórias e 61 nocautes.

Aposentado desde 2000, o ex-lutador se arriscou na televisão como comentarista econômico do programa Aqui Agora, no SBT, e fez parte do humorístico Show do Tom, na Record. Ainda gravou um CD com músicas de samba e foi candidato a deputado federal em 2010.
Em conversa com o UOL Esporte em 2012, Irani contou que Maguila foi diagnosticado com mal de Alzheimer dois anos antes, mas que o ex-pugilista se recusava a tomar os remédios necessários para o controle da doença degenerativa.
“Não tem nada de Mal de Azar [Alzheimer]. Minha mãe morreu com 89 anos com Mal de Azar, e todas as irmãs dela têm Mal de Azar. Vai morrer tudo com isso. Eu estou bem, graças a Deus. Eu tenho é muita safadeza”, disse o ex-boxeador em entrevista ao jornal Lance! em 2012.

http://esporte.uol.com.br/lutas/boxe/ultimas-noticias/2013/01/21/com-mal-de-alzheimer-maguila-se-recusa-a-tomar-remedios-e-e-internado-em-ala-psiquiatrica.htm

Walmor Chagas e o suicídio entre as pessoas idosas

Walmor Chagas e o suicídio entre as pessoas idosas Walmor Chagas e o suicídio entre as pessoas idosas

A morte do ator Walmor Chagas, na última sexta-feira, revela uma triste realidade no país: a alta taxa de idosos que dão fim à própria vida.
Estima-se que cerca de 9.000 pessoas se suicidam por ano – o que dá uma média de 24 casos por dia. A taxa, que mede o número de mortes a cada 100 mil habitantes, é de 4,5, bem inferior a países como Japão e EUA (34,1 e 10,4, respectivamente).
Mas o Brasil esconde variações significativas. Entre as mulheres, a taxa oficial é de 1,9. Já entre os homens é de 7,1. Entre idosos acima de 75 anos, o índice passa dos 15.
As taxas elevadas entre os mais velhos ocorrem no mundo todo. Há vários fatores associados, como a perda de parentes referenciais, sobretudo do cônjuge, solidão, existência de enfermidades degenerativas e dolorosas, sensação de estar dando muito trabalho à família e ser um peso morto, abandono, entre outros.
Para ambos os sexos, os principais fatores de risco são a depressão e transtornos mentais. No caso dos homens, a solidão e o isolamento social são os principais fatores associados. São nessas questões, especialmente na identificação e tratamento da depressão, é que estão focadas as ações de prevenção.
Muitos estudiosos consideram que as mulheres se suicidam menos porque têm redes sociais de proteção mais forte e se engajam mais facilmente do que os homens em atividades domésticas e comunitárias, o que lhes conferiria um sentido de participação até o final da vida.
ESTUDO
Recente estudo da Escola Nacional de Saúde da Fiocruz tentou compreender as razões e as circunstâncias dos suicídios entre idosos acima de 60 anos. Segundo o trabalho, 54% dos municípios brasileiros já registraram casos de suicídios nessa faixa etária. Dos 50 municípios brasileiros com os índices mais elevados de mortes, 90% estão no Sul. Outra constatação foi que 51% dos suicídios de idosos ocorrem em casa.
Outro ponto da pesquisa que chama a atenção: 67% dos idosos que cometeram suicídio estavam em atendimento em serviços de atenção primária nos últimos 30 dias de vida e até meia semana antes de cometerem o ato. Isso mostra o quanto é preciso intensificar programas de atenção ao idoso e seus familiares no sistema de saúde.
Os pesquisadores também constataram que famílias, parentes e amigos muitas vezes não levam a sério as intenções de suicídio, mesmo quando explicitadas verbalmente. E, no caso dos idosos, elas podem ser mais rapidamente colocadas em prática do que entre os mais jovens.
Outro ponto importante é cuidar do impacto do suicídio entre familiares e amigos. “O suicídio impacta o sistema familiar e a rede de amigos, produzindo rupturas nos laços afetivos e sociais, o que pode provocar o isolamento de pessoas, parentes e amigos, limitando ou cerceando trocas que seriam fundamentais para o reequilíbrio do grupo familiar”, escreveram os pesquisadores.
“A amargura que afeta parentes e amigos deve ser vista cuidadosamente pela área da Saúde, pois o “desastre afetivo-social” precisa ser acompanhado com instrumentos adequados para cuidar do sofrimento daqueles que sobreviveram e que irão conviver com essa história ao longo da vida.”
Reportagem da Folha de São Paulo – Claudia Coluucci –   http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/1219075-walmor-chagas-e-o-suicidio-entre-idosos.shtml


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Curso: Cuidar de Pessoas idosas com Alzheimer em Betim






















                                                                                                                           

DR. Márcio Borges
Médico especialista em Geriatria e Gerontologia pala SBGG
Autor dos livros: Sete Histórias de Alzheimer
Cuidar de Idosos: Família e profissão



Público Alvo
-Pessoas Interessadas em trabalhar nessa promissora
área de cuidados com idosos dependentes
- Acadêmicos e Profissionais da saúde.
-Cuidadores de idosos que buscam ampliar seus conhecimentos
-Familiares de pessoas idosas com Alzheimer


Temas
O Brasil está envelhecendo!
A profissão de Cuidador de Idosos
Estatuto do Idoso- Violência contra Idosos
O que acontece quando envelhecemos
Independência, autonomia,fragilidade e qualidade de vida
Tipos de Envelhecimento
Piorando a qualidade de vida do Idoso: quedas,imobilidade,
muitos remédios, urina solta,intestino preso e falhas da memória
A Doença de Alzheimer
Saber comunicar é fundamental
Rotinas nos cuidados com os idosos com Alzheimer
Banho,higiene pessoal e vestuário
Idoso desnutrido é idoso doente
Só dou remédio que o médico passa
O idoso e sua família - um pouco de psicologia
Cuidando de quem cuida!

Acompanha material didático em DVD, com todas as aulas
mais o exemplar do livro SETE HISTÓRIAS DE ALZHEIMER
Certificado de Conclusão do curso

Local:Rua Santos Dumont,165 Horto- Betim
Dias: 05 e 06 de Abril de 2013
Sexta-feira e Sábado - de 8 às 18 Horas
Investimento:R$100,00 ( Cem reais)
Desconto de 5% para filiados SINDSERB


Inscrições 
Sindicato dos Servidores de Betim - SINDSERB
Rua: Pedro da Silva Fortes,159 Bairro: Horto-Betim
( ao lado do Poliesportivo Divino Braga)
Tel: 3532-4844 / 9816-4134/ 9299-7793 /8938-8068

Curso de CUIDADOR DE IDOSOS em BETIM

O SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAISDE BETIM (SINDSERB) em parceria com  A "BEM VIVER" traz a Betim o curso de CUIDADOR DE IDOSOS


O CUIDADOR  da pessoa idosa é o profissional que desempenha funções de acompanhamento e assistência exclusivamente à pessoa idosa. Poderão exercer a profissão pessoas com mais de 18 anos que tenham concluído o ensino fundamental e curso de qualificação específico.
As funções do CUIDADOR  de pessoas idosas incluem auxílio na realização de rotinas de higiene pessoal e de alimentação; cuidados preventivos de saúde e auxílio na mobilidade; e apoio emocional e para convivência social.
O profissional pode atuar no domicílio do idoso, em instituições de longa permanência, hospitais ou até mesmo em eventos culturais e sociais.


Inscrições abertas

SINDSERB :Rua Pedro da Silva Fortes, 159 Horto-BETIM (ao lado do poliesportivo)
Carga horária:160 horas  e estágio em asilo conveniado
Investimento: 3x R$ 150,00 ou R$405,00 à vista
 R$ 75,00 de material didático
Turmas : noite e aos Sábados
Início das turmas em Fevereiro de 2013
Desconto especial para filiados SINDSERB e seus dependentes


Maiores informações:

Carla Renata ( representante BEM VIVER em BETIM)
Tel: 3532-4844 / 9299-7793 / 9816-4134 / 8938-6068                                                 

crenatamelo@gmail.com  ou crenatamelo@hotmail.com 


Atenção: A "BEM VIVER também realiza agenciamento para emprego
                   Descubra as Vantagens de ser um cuidador de Idosos
                   Sintonize sua carreira com as necessidades atuais.






Como eu estou me preparando para ter Alzheimer

Como eu estou me preparando para ter Alzheimer Como eu estou me preparando para ter Alzheimer

Eu gostaria de falar sobre meu pai. Meu pai tem Alzheimer. Ele começou a ter sintomas há cerca de 12 anos, e foi diagnosticado oficialmente em 2005. Agora ele está muito doente. Precisa de ajuda para comer, precisa de ajuda para se vestir, ele não sabe direito onde está ou em que dia estamos, e tem sido muito difícil. Meu pai foi meu herói e meu guia por grande parte da minha vida, e eu passei a última década assistindo-o desaparecer.
Meu pai não está sozinho. Há cerca de 35 milhões de pessoas no mundo com algum tipo de demência, e espera-se que até 2030 esse número dobre para 70 milhões. É muita gente. A doença nos assusta. Os rostos confusos e as mãos trêmulas das pessoas que têm demência, o grande número de pessoas que têm a doença, tudo isso nos assusta. E por causa desse medo, tendemos a fazer uma de duas coisas: Nós negamos: “Não sou eu, não tem nada a ver comigo, nunca vai acontecer comigo”. Ou, nós decidimos que iremos prevenir a demência, e nunca acontecerá com a gente porque iremos fazer tudo certo e ela não nos pegará. Eu estou procurando uma terceira maneira: estou me preparando para ter Alzheimer.
Prevenir é bom e estou fazendo as coisas que podem ser feitas para prevenir o Alzheimer.Eu estou comendo direito, estou me exercitando todos os dias, estou mantendo minha mente ocupada, isso é o que a pesquisa diz que você deve fazer. Mas a pesquisa também mostra que não há nada que irá proteger você cem por cento. Se o monstro quer você, o monstro irá pegá-lo. Isso foi o que aconteceu com meu pai. Meu pai era um professor universitário bilíngue. Seus hobbies eram xadrez, cartas e escrever artigos. Ele teve demência mesmo assim. Se o monstro quer você, o monstro irá pegá-lo. Especialmente se você é como eu, porque o Alzheimer tende a se repetir em família. Portanto, eu estou me preparando para ter Alzheimer.
Baseada no que aprendi cuidando do meu pai e pesquisando o que é viver com demência, estou focada em três coisas na minha preparação: estou mudando o que eu faço por diversão, estou trabalhando para construir minha força física, e – essa é difícil – estou tentando me tornar uma pessoa melhor. Vamos começar com os hobbies. Quando você tem demência, fica mais difícil se divertir. Você não pode ter longas conversas com os velhos amigos, porque você não sabe quem eles são. É confuso assistir televisão, e geralmente muito assustador. E ler é simplesmente impossível. Quando você cuida de alguém com demência, e recebe um treinamento, eles o treinam a envolvê-los em atividades que lhes são familiares, que envolvam a prática, sem um final planejado. Com meu pai, isso acabou sendo deixá-lo preencher formulários. Ele era professor universitário em uma universidade estadual ; ele sabe lidar com documentos. Ele assina o nome em cada linha, checa todos os espaços, coloca números onde acha que deveriam haver números. Mas isso me fez pensar, o que meus cuidadores fariam comigo? Eu sou filha do meu pai. Eu leio, escrevo, penso muito sobre saúde de uma forma geral, eles me dariam jornais acadêmicos para eu rabiscar nas margens? Eles me dariam tabelas e gráficos para que eu pudesse colorir? Então tenho tentado aprender coisas que são práticas. Eu sempre gostei de desenhar, então estou desenhando ainda mais, mesmo que eu seja muito ruim.Estou aprendendo um pouco de origami. Consigo fazer uma caixa muito legal. E estou ensinando a mim mesma a tricotar, até agora consigo tricotar algo redondo.
Mas, sabem, não importa se sou boa nisso. O que importa é que minhas mãos sabem como fazer. Porque quanto mais coisas são familiares, mais coisas minhas mãos sabem como fazer, mais coisas com as quais eu posso ser feliz e ocupada quando meu cérebro não estiver mais no comando. Eles dizem que as pessoas que estão envolvidas em atividades são mais felizes, é mais fácil para os cuidadores e pode até desacelerar o desenvolvimento da doença. Tudo isso parece uma vitória para mim. Eu quero ser tão feliz quanto puder pelo máximo de tempo possível. Muitas pessoas não sabem que Alzheimer na verdade tem sintomas físicos, assim como cognitivos. Você perde o senso de equilíbro,tem tremores musculares, e isso leva as pessoas a se movimentarem menos. Elas têm medo de andar por aí. Têm medo de se movimentar. Então eu estou fazendo atividades que irão construir meu senso de equilíbrio. Estou fazendo yoga e tai chi para melhorar meu equilíbrio, então quando eu começar a perdê-lo, eu ainda serei apta a me mover. Estou fazendo levantamento de peso, assim eu tenho força muscular então quando eu começar a murchar, terei mais tempo para continuar me movendo por aí.
Finalmente, a terceira coisa. Estou tentando me tornar uma pessoa melhor. Meu pai era gentil e amável antes de ter Alzheimer e ele é gentil e amável agora. Eu o vi perder sua inteligência, senso de humor e conhecimentos de língua, mas eu também vi isso: ele me ama, ama meus filhos, ama meu irmão e minha mãe e seus cuidadores. E esse amor faz com que queiramos estar em volta dele, mesmo agora. Mesmo quando é tão difícil. Quando você leva embora tudo o que ele já aprendeu neste mundo, seu coração despido ainda brilha. Eu nunca fui tão gentil como meu pai e nunca fui tão amável. E o que eu preciso agora é aprender a ser como ele. Preciso de um coração tão puro que, se for atingido pela demência, ele sobreviverá.
Eu não quero ter a doença de Alzheimer. O que eu quero é a cura nos próximos 20 anos, rápido o bastante para me proteger. Mas se ela vier para mim, eu estarei pronta.
Alanna Shaikh – Expert em saúde global, gerente sênior com vasta experiência na gestão de sistemas de saúde, HIV e saúde materna e infantil.
Extraído de:http://www.ted.com/talks/lang/en/alanna_shaikh_how_i_m_preparing_to_get_alzheimer_s.html

http://www.cuidardeidosos.com.br/como-eu-estou-me-preparando-para-ter-alzheimer/

Seis qualidades necessárias para cuidadores(as) profissionais


Seis qualidades necessárias para cuidadoresas profissionais Seis qualidades necessárias para cuidadores(as) profissionais


- SIMPATIA
Uma das melhores qualidades que um(a) cuidador(a) pode ter é simpatia por aquelas pessoas idosas que estão sendo cuidadas. Bons cuidadores(as) entendem que o idoso pode se sentir vulnerável, assustado, confuso e desconfortável, e ser capaz de identificar e acabar com estes medos, demonstrando uma sensação de calma e confiança para aquelas pessoas idosas que estão sendo cuidadas.
- PACIÊNCIA
As pessoas idosas que recebem cuidados normalmente não têm a capacidade de ser totalmente independente e auto-suficiente, o que pode levar à frustração e a raiva. O(a) cuidador(a) deve ser capaz de separar a raiva e o ressentimento do idoso e não levar sua frustração para o lado pessoal.
- EXPECTATIVA REALISTA
Pessoas idosas dependentes muitas vezes demoram mais tempo do que o normal para completar tarefas ou rotinas simples. Compreender as limitações de quem você cuida pode ajudar a reduzir a tensão no ambiente. Os(as) cuidadores(as)bem treinados(as) para reconhecer e incentivar a auto-suficiência e a independência, enquanto continuam a oferecer cuidado e atenção. Ter expectativas realistas sobre o que um idoso sob seus cuidados é capaz de fazer, pode ajudar você a fornecer um atendimento individualizado e adequado.
- FORTALEZA FÍSICA E MENTAL
Cuidadores(as) ajudam as pessoas idosas com higiene pessoal, troca de fraldas, tratamento de feridas, de banho e outras rotinas. Um(a) cuidador(a) experiente não foge destas situações delicadas e e tem capacidade física e psicológica, para lidar quando o idoso passar mal (vomitar, ter diarréia ou urinar pela casa ou no sofá) . Um cuidador nunca repreende ou envergonha a pessoa idosa que cuida, quando isso ocorre.
- SERENIDADE E CALMA
Cuidadores sabem manter-se calmos e acalmar as pessoas idosas com quem trabalha. Os idosos em situações de dependência muitas vezes têm que ser solicitados a comer, beber e cooperar em algum outro cuidado. Ter uma voz de encorajamento e de serenidade é uma boa qualidade de um cuidador, como também a capacidade de acalmar e de tranquilizar aqueles idosos que estão sendo cuidados.
- CONFIANÇA
A confiança é uma característica vital em um(a) cuidador(a). As pessoas idosas que recebem cuidados aprendem, com o tempo, a confiar e a depender de seus cuidadores. E nada melhor que a paciência, a serenidade, a simpatia e a fortaleza física e psicológica para gerar mais confiança ainda em seu trabalho de cuidador(a).

http://www.cuidardeidosos.com.br/seis-qualidades-necessarias-para-cuidadoresas-profissionais/

Quando desconfiar de um(a) cuidador(a) profissional?

Quando desconfiar de uma cuidadora profissional Quando desconfiar de um(a) cuidador(a) profissional?

Infelizmente, temos que ser mais cautelosos e saber, com certeza, quem estamos colocando em nossa casa, para trabalhar cuidando de nosso(a) idoso(a) querido(a). Graças a Deus, a esmagadora maioria das pessoas que trabalham como cuidador de idosos são honestas, dedicadas, têm capacitação e gostam do que faz. Mas, como em todas as profissões, há sempre as “ovelhas negras”, que “jogam” contra a classe e podem trazer sérios prejuízos de saúde e financeiros para a família em que ela trabalha.


Só para ilustrar, contarei um pequeno caso real (com nomes fictícios):
“Dona Hemengarda é uma senhorinha de 90 anos, muito tranquila, mora sozinha e está sob os cuidados de 3 cuidadoras, que se revezam durante a semana. Dona Hemengarda tem Alzheimer em fase avançada, anda com dificuldade e necessita de ajuda para tomar banho, alimentar, fazer sua higiene pessoal e usa fraldas. Ela tem 4 filhos que moram na mesma cidade e estão sempre por perto, para lhe fazer companhia (junto com os netos) e para orientar as cuidadoras.
No final de semana, as 3 boas cuidadoras descansam e uma quarta cuidadora passa o sábado e o domingo tomando conta de nossa senhorinha tranquila e esquecida. Durante muito tempo este esquema deu certo. até que a folgadora do final de semana adoeceu e não poderia mais trabalhar. Foram feito algumas entrevistas com novas pretendentes para trabalhar no final de semana. Uma delas chamou a atenção, pela simpatia e pelo currículo, que mostrava vários trabalhos anteriores em muitas casas de pessoas idosas de bom poder aquisitivo. Como era de praxe, o filho telefonou para saber da referência da primeira família enumerada no currículo. Apesar de achar que a voz ao telefone era de uma moça mais jovem, ouviu excelentes referências e ele ainda deu condolências pela morte da mãe da interlocutora, ao telefone. Com isto, escolheu a moça simpática e de bom currículo.
Os primeiros 2 meses foram uma benção e dona Hemengarda não poderia estar mais bem cuidada. No final de semana, então… Tudo corria às mil maravilhas.
Até que um dia… A cuidadora mais antiga, Matilde, que já estava na família há mais de 10 anos, e que ficava durante a parte do dia, notou que quando chegava todas as manhãs de segunda, encontrava dona Hemengarda muito caidinha, muito sonolenta e pouco cooperativa. Pediu para chamar o geriatra, pois achava que alguma coisa ruim poderia estar acontecendo. O médico examinou e não percebeu nada de anormal, a não ser uma sonolência excessiva. Perguntou se tinham aumentado a dose do comprimido de dormir. E Matilde confirmou que a dose era a mesma: meio comprimido ao deitar. O médico, desconfiado, fez somente mais uma pergunta: “Todos os dias são assim ou em algum dia especial?” Aí acendeu a luzinha da desconfiança também em Matilde: “Doutor, só acontece na segunda-feira, quando chego pro trabalho. E a novata ainda diz que ela dormiu a noite inteira!”
O geriatra chamou o filho responsável e lançou-lhe uma proposta e uma afirmação: “Talvez, não tenho certeza, a moça cuidadora do final de semana esteja dopando sua mãe. É muita coincidência estar sempre sonolenta só na segunda de manhã. Você terá de averiguar isto melhor!”
O filho, percebendo que realmente algo de diferente estaria acontecendo com sua mãe, tomou algumas providências. Primeiro, telefonou novamente para a moça que lhe dera as referências sobre a nova cuidadora. Quem atendeu foi um rapaz ao celular e que naquele número não tinha nenhuma dona Fulana. Muito estranho. E como o sábado já estava chegando, traçou um plano para pegar a moça cuidadora em flagrante. No sábado, o outro irmão fez uma visita de praxe à mãe e estava, realmente, tudo tranquilo. No domingo, o filho responsável foi com a família almoçar na casa da mãe, como de costume e ficaram a tarde toda com ela, na companhia e nos cuidados da moça cuidadora. E, de propósito, “esqueceu” umas chaves em cima da escrivaninha. Voltou para “pegar” as chaves no domingo, depois das 22 horas. Viu a casa com as luzes acesas e alguma movimentação num dos quartos. Abriu a porta da sala e rapidamente percebeu o que estava acontecendo. Viu um vidro de remédio em gotas em cima da mesa com o nome neozine (calmante). Sua mãe dormindo profundamente em seu quarto. E a moça cuidadora no outro quarto, com o namorado. Não precisamos falar mais nada.”
Quando desconfiar de um(a) cuidador(a) profissional?
  • Quando perceber que o(a) cuidador(a) fala muito ao celular, durante o trabalho. Além de ser falta de educação falar ao celular durante o serviço, podemos entender que está acontecendo 2 coisas: ou o profissional não está ligando para o trabalho que está realizando; ou o profissional poderá estar tramando com mais alguém,  alguma coisa contra a casa da família em que trabalha.
  • Faltar com frequência na segunda-feira: faltas frequentes, mesmo que com atestados médicos, podem mostrar que o profissional estaria abusando de álcool ou drogas no final de semana. Portanto, cuidado!
  • Ter uma relação pessoal com a pessoa idosa fora dos padrões. O profissional deverá ter uma relação de cortesia e de amizade, que possa facilitar seu trabalho e que melhore o ambiente da casa onde trabalha. Agora, desconfie do profissional que conta seus problemas pessoais – “minha mãezinha precisa de um remédio caríssimo!” –  e que parece apelar para os sentimentos da família e da pessoa idosa que trabalha, para conseguir favores pessoais. Chamamos isto de estelionato.
  • Marcas inexplicáveis de hematomas ou feridas na pessoa idosa. Não aceite simplesmente que ela caiu sozinha ou que ele escorregou, quando a cuidadora foi colocá-lo na cadeira de rodas.
  • Não aceite facilmente que pequenas coisas sumam da casa de seu idoso ou de sua casa. Pode ser apenas um pacote de bolachas ou uma rolo de esparadrapo.  A qualquer sinal de que coisas andam sumindo de sua casa, tenha um olhar diferenciado, um sexto sentido para perceber se foi somente um imprevisto ou se realmente coisas estranhas vêm acontecendo. Não seja precipitado, porém, não acuse se não tiver certeza.
O que escrevemos forma somente algumas dicas, baseadas em histórias reais. O mais importante, ao contratar um(a) cuidador(a) profissional para trabalhar dentro de sua casa é CHECAR REALMENTE AS REFERÊNCIAS. Conversar pessoalmente com antigos patrões, pedir o nada consta da repartição policial, checar pessoalmente os cursos de capacitação que a pessoa fez. Finalmente, ficar sempre atento e mais junto ao seu querido idoso, de sua querida idosa.

http://www.cuidardeidosos.com.br/quando-desconfiar-de-uma-cuidadora-profissional/

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Curso: Cuidar de Pessoas idosas com Alzheimer






















                                                                                                                           

DR. Márcio Borges
Médico especialista em Geriatria e Gerontologia pala SBGG
Autor dos livros: Sete Histórias de Alzheimer
Cuidar de Idosos: Família e profissão



Público Alvo
-Pessoas Interessadas em trabalhar nessa promissora
área de cuidados com idosos dependentes
- Acadêmicos e Profissionais da saúde.
-Cuidadores de idosos que buscam ampliar seus conhecimentos
-Familiares de pessoas idosas com Alzheimer


Temas
O Brasil está envelhecendo!
A profissão de Cuidador de Idosos
Estatuto do Idoso- Violência contra Idosos
O que acontece quando envelhecemos
Independência, autonomia,fragilidade e qualidade de vida
Tipos de Envelhecimento
Piorando a qualidade de vida do Idoso: quedas,imobilidade,
muitos remédios, urina solta,intestino preso e falhas da memória
A Doença de Alzheimer
Saber comunicar é fundamental
Rotinas nos cuidados com os idosos com Alzheimer
Banho,higiene pessoal e vestuário
Idoso desnutrido é idoso doente
Só dou remédio que o médico passa
O idoso e sua família - um pouco de psicologia
Cuidando de quem cuida!

Acompanha material didático em DVD, com todas as aulas
mais o exemplar do livro SETE HISTÓRIAS DE ALZHEIMER
Certificado de Conclusão do curso

Local:Rua Santos Dumont,165 Horto- Betim
Dias: 05 e 06 de Abril de 2013
Sexta-feira e Sábado - de 8 às 18 Horas
Investimento:R$100,00 ( Cem reais)
Desconto de 5% para filiados SINDSERB


Inscrições 
Sindicato dos Servidores de Betim - SINDSERB
Rua: Pedro da Silva Fortes,159 Bairro: Horto-Betim
( ao lado do Poliesportivo Divino Braga)
Tel: 3532-4844 / 9816-4134/ 9299-7793 /8938-8068